A Redação
Goiânia -
O grupo OAB Forte não tem um nome de consenso para lançar como candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO).
O vice-presidente, Sebastião Macalé, o diretor-tesoureiro, Enil Henrique de Souza, e o diretor-geral da Escola Superior de Advocacia (ESA), Flavio Buonaduce Borges, mantiveram suas candidaturas durante sessão extraordinária do Conselho Seccional da Casa, realizada durante a noite de quarta-feira (28/1).
A novidade durante a reunião ficou por conta do presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da instituição, Alexandre Caiado, que também manifestou sua vontade de concorrer à presidência.
No entanto, até o momento, nenhuma candidatura foi registrada.
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Uma fonte ligada ao Conselho Seccional da Casa, ouvida pelo jornal A Redação, afirma que deveria haver acordo na escolha do candidato "para evitar animosidades."
Questionada sobre as consequências de uma falta de concordância com relação ao candidato, a fonte afirma que a possibilidade é de racha no grupo OAB Forte.
"Se não houver consenso, o grupo irá se dividir e uma parte poderá se ligar a outros candidados nas eleições normais, previstas para novembro", destacou.
Mudanças
O suspense em relação aos candidatos é reforçado por alterações aprovadas pelo Conselho durante a sessão extraordinária. Uma das mudanças na resolução das eleições indiretas aponta que é possível registrar candidatura até 15 minutos antes da realização da votação.
Outra mudança definida pelo Conselho para as eleições indiretas foi a retirada do documento da adimplência como condição para que os conselheiros possam votar e ser votados, ou seja, é permitido que esteja em débito com a Ordem para se candidatar e declarar seu voto.
Nas eleições normais, os advogados não podem estar inadimplentes com a instituição para poderem se candidatar nem para votar.