Atualizada às 17h39.
Carolina Pessoni
Goiânia - Por 17 votos contra e 16 a favor, caiu na tarde desta sexta-feira (19) o projeto de reajuste do IPTU de Goiânia. A votação ocorreu em sessão extraordinária no plenário da Câmara Municipal de Goiânia.
O projeto voltou para votação nesta sexta-feira com a emenda da Comissão de Finanças, fixando o índice de reajuste da Planta de Valores em 25%. Entretanto, com a votação que derruba o projeto, apenas o índice inflacionário será aplicado.
A sessão começou com a ausência de Bernardo do Cais, Dr. Gian e Divino Rodrigues, todos de oposição ao prefeito. Em contrapartida, o Paço levou líderes como Miguel Tiago, Olavo Noleto e Jeovalter Correia para o plenário.
Logo após o início da sessão, Bernardo do Cais e Dr. Gian chegaram para a votação. O voto de desempate, que seria do presidente da Câmara, Clécio Alves, ficou para Divino Rodrigues, que votou pela não aplicação do projeto.
"Ganha o povo. É um presente de Natal para a população de Goiânia. Defendemos, desde o início o não aumento e sempre fomos a favor de uma ampla discussão do projeto, o que não houve", comemorou a vereadora Cristina Lopes.
Thiago Albernaz também celebrou a votação que derrubou o projeto. "Não teremos o reajuste previsto para o ano que vem. A derrubada do IPTU é uma vitória do povo goianiense", destacou.
Votaram contra o projeto os vereadores Anselmo Pereira (PSDB), Bernardo do Cais (PSC), Divino Rodrigues (PROS), Djalma Araújo (SDD), Dr. Gian (PSDB), Thiago Albernaz (PSDB), Pedro Azulão Jr. (PSB), Cristina Lopes (PSDB), Jorge do Hugo (PSL), Tatiana Lemos (PCdoB), Tayrone de Martino (PT), Virmondes Cruvinel (PSD), Zander Fábio (PSL), Elias Vaz (PSB), Fábio Lima (PRTB), Geovani Antonio (PSDB) e Paulo da Farmácia (PROS).
Antonio Uchoa (PSL), Carlos Soares (PT), Charles Bento (PRTB), Cida Garcês (SDD), Célia Valadão (PMDB), Deivison Costa (PTdoB), Denicio Trindade (PMDB), Edson Automóveis (PMN), Fábio Caixeta (PMN), Felisberto Tavares (PT), Izidio Alves (PMDB), Mizair Lemes (PMDB), Paulinho Graus (PDT), Paulo Borges (PMDB), Paulo Magalhães (SDD), e Wellington Peixoto (PROS) votaram a favor.
O projeto do imposto progressivo, aprovado nesta quinta-feira (18), fica mantido. O projeto transfere a vigência do IPTU progressivo em razão do valor do imóvel para 2018.
Segundo a justificativa do projeto, a prorrogação é para permitir a adaptação dos contribuintes de forma a respeitar a capacidade contributiva da população e permitir o mais amplo debate. Na proposta também está o escalonamento de valores mínimos de cobrança com a manutenção das zonas fiscais.