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Má conduta

Cubano do Mais Médicos é suspeito de abuso sexual em Luziânia (GO)

Pacientes grávidas realizaram denúncia | 20.05.14 - 16:47
Brasília - Um clínico-geral cubano será ouvido na tarde desta terça-feira (20/5). Ele é investigado pela Polícia Civil da cidade de Luziânia (GO), no entorno do Distrito Federal, por abuso sexual. As denúncias foram registradas por três pacientes grávidas contra o profissional, integrante do Programa Mais Médicos do Governo Federal.

Irregularidades na conduta dele teriam sido observadas até por uma enfermeira que prestou depoimento nesta terça-feira (20). O médico trabalhava em uma unidade de saúde da família da prefeitura de Luziânia desde o início do ano e foi afastado preventivamente após as denúncias.

As vítimas suspeitaram da conduta do profissional e relataram o caso para a enfermeira, que as orientou a acionar o serviço de ações básicas de saúde do município. Grávidas de seis, três e sete meses, as três mulheres fizeram a denúncia à polícia e a delegada Dilamar de Castro iniciou a investigação.

As vítimas também levaram o caso ao conhecimento da Secretaria de Saúde de Luziânia, que instaurou sindicância após ter ouvido as gestantes e o médico, optando pelo afastamento "preventivo" do profissional e a notificação ao Ministério da Saúde, responsável pelo programa.

Nos depoimentos, elas alegaram que o clínico geral vinha cometendo atos libidinosos durante as consultas de rotina do pré-natal. Uma das grávidas contou que o abuso aconteceu durante uma consulta, com a realização de exame local fora dos padrões e demorado. A mulher está no sétimo mês de gestação e havia procurado o médico para tratar de uma provável infecção urinária.

Conforme o depoimento, o médico pediu para que a gestante deitasse em uma maca não convencional e tocou as partes íntimas da mulher por um período maior que o normal de um exame de toque. A delegada afirmou que os depoimentos deixam claro que ele teve a intenção de um ato libidinoso e que duas das grávidas perceberam rapidamente isto porque já tiveram outras gestações e passaram por vários exames similares, dentro dos padrões.

Ela apurou que um outro médico teria sido convidado informalmente no posto de saúde a avaliar o que foi descrito pelas vítimas, visando conferir se a conduta profissional estava correta, e ele teria considerado que ela fugia aos padrões. Segundo a delegada, pelo relato das vítimas, o provável abuso foi cometido do mesmo modo nas três pacientes.

O depoimento deve ser colhido pela delegada, que ainda não revelou o nome do médico porque aguarda os dados oficiais da Secretaria de Saúde de Luziânia. O clínico foi substituído por uma médica. (Agência Estado)

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