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Política

Marconi: "Só vou definir candidatura em junho do ano que vem"

"Campanha, quanto mais curta, melhor" | 23.12.13 - 15:14 Marconi: "Só vou definir candidatura em junho do ano que vem" Foto: João Unes/A Redação
Juca Vasconcelos

Goiânia -
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (23/12), o governador Marconi Perillo afirmou que só irá definir se vai ou não concorrer à reeleição em junho do ano que vem. "Campanha, quanto mais curta, melhor. Se eu pensar em candidatura agora, prejudico o governo atual", afirmou.

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Durante a entrevista, o governador respondeu a perguntas de toda a imprensa goiana e discorreu sobre vários assuntos do governo. Dentre os assuntos, mencionou a reforma no secretariado e a reforma administrativa. No secretariado, apenas dois nomes estão confirmados: Leonardo Vilela na Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan)  e José Carlos Siqueira na Casa Civil.

Marconi disse já saber quais secretário serão candidatos, quais estão indecisos, mas avisou que só irá anunciar novos nomes a partir do dia 26/12. Além disso, reafirmou o apoio à candiatura de Vilmar Rocha como o principal candidato da base aliada ao Senado.

Reforma administrativa
O governador também confirmou a decisão publicada em lei de exonerar um terço dos comissionados do Estado. Com essa medida, serão demitidos cerca de 3.300 funcionários. "Chegaremos a um consenso com os secretários de cada pasta sobre como essas exonerações irão acontecer. Preferi colocar em Lei para que ficasse o compromisso a ser cumprido", comentou.

Marconi anunciou que reduziu de 23 para 17 o número de Secretarias de Estado, sendo 4 extraordinárias e duas ordinárias que deixarão de existir. O governador ainda enfatizou que o seu governo foi o que mais valorizou os servidores. "Desde 2001 pagamos os salários no mês vincendo, antes do dia 30 de cada mês. Além disso, o 13º é pago no mês do aniversário do servidor".

Segundo o governador, nenhum chefe de governo em nenhum lugar do país está livre de movimentos de greve. Para ele, está claro que as greves causam um desgaste político, mas os acordos que foram propostos levaram em consideração a situação do Estado e o respeito ao ajuste fiscal e à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Tuma Jr.
Marconi salientou que as revelações do livro de Romeu Tuma Jr. ajudaram a restabelecer a verdade. "O presidente Lula queria uma bomba na minha eleição. Já havia o plano de liberar esses dossiês há 10 dias das eleições de 2010. A minha sorte foi que eu descobri esse plano muito tempo antes e informei a Polícia Federal", comentou.

Segundo Marconi, além dele, Gilmar Mendes, Roberto Gurgel, e o jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, eram alvos dos dossiês e da CPI instaurada a respeito da operação Monte Carlo. "Aquela CPI foi feita para me pegar".

Questionado por A Redação sobre quais medidas tomará a respeito dos autores dos dossiês, Marconi disse que aguardará conclusão das investigações da PF sobre o caso. "Eu sei quem foi, mas não posso provar. Já pedi à Polícia Federal que investigue a autoria. Assim que a PF os identificar, com certeza entrarei com uma ação reparatória." 

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