Goiânia - Após receber uma denúncia anônima, na manhã desta segunda-feira (22/4), a Polícia Militar encontrou um artefato explosivo no canteiro central da Avenida 85, entre a Avenida Ricardo Paranhos e a T-11. Segundo a PM, tratava-se de uma granada, que já foi desativada. O trânsito foi totalmente liberado após as 14 horas.
Logo que recebeu a denúncia, a Polícia Militar e integrantes do COE foram para o local. Os agentes orientaram os comerciantes da região a abrirem as portas e se afastar das margens da calçada, que foi bloqueada para a operação de retirada do artefato. "Eles (policiais) disseram que as portas tinham que ficar abertas porque se houvesse explosão, o estrago ia ser menor", disse uma comerciante local que não quis ser identificada.
Para evitar possíveis acidentes, o trecho da Avenida 85 foi bloqueado, provocando caos ao trânsito nos setores Marista e Bueno. Motoristas que passariam pela 85 desviaram a rota, congestionando o trânsito, principalmente nas Avenidas T-10 e T-4, bem como nas ruas próximas ao local.
Segundo informações da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), os ônibus das linhas que passam pela Avenida 85 tiveram que desviar a rota e, por isso, estão atrasando entre 10 e 45 minutos.
A movimentação despertou curiosidade das pessoas que passavam pela avenida. "O tumulto começou quando a polícia interditou o quarteirão. Aí o trânsito ficou pesado e as pessoas paravam para ver o que estava acontecendo", disse Derick Gonçalves, que é vendedor ambulante e trabalha no semáforo da Avenida Ricardo Paranhos. "Fiquei sabendo que era uma bomba quando vi aqueles carros blindados chegando, mas ninguém podia nem chegar perto pra saber o que estava acontecendo", completou.
Desativação do artefato
Na tarde desta segunda, o artefato foi encaminhado para o quartel do Comando da Companhia Independente de Operações Especiais (COE), próximo ao Parque Areião, no setor Marista, onde foi desativado. "Fizemos um trabalho de explosão controlada, quando ocorre a detonação parcial da granada, fazendo com que ela fique desativada, sem precisar detoná-la totalmente", explicou o sargento Arildo Silvestre.
Segundo o militar, a polícia não tem informações de onde teria surgido a granada. "Ela parece ser bem antiga, já estava enferrujada e não tem número de inscrição. Agora será feito um trabalho de investigação para saber quem teria deixado o objeto naquele local", disse o sargento.