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Marcha será realizada nesta quarta (20) | 19.03.13 - 18:51
(Foto: arquivo pessoal) Adriana Marinelli
Goiânia - A vereadora Cristina Lopes (PSDB-GO) protocolou, junto à Mesa Executiva da Câmara Municipal de Goiânia, uma moção de repúdio ao pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM).
Dos 19 parlamentares presentes na sessão, apenas dois não assinaram a moção, que foi aprovada nesta terça-feira (19/3). No documento, Cristina destaca a insatisfação do povo brasileiro com Feliciano (foto) à frente da comissão que defende as minorias.
“É público e notório a insatisfação da população brasileira, principalmente das consideradas minorias. Feliciano é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF), sendo um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal que o acusa de estelionato”, diz a moção.
Sobre os dois parlamentares que não assinaram o documento, Cristina ressalta que trata-se de dois vereadores evangélicos e que são orientados a não se manifestar. “Quero deixar claro que não estou me posicionando contra a religião, e, sim, contra o homem público que ele [Feliciano] é e contra as declarações absurdas que ele já deu”, explica. “Ele é retrógrado”, completa.
Feliciano Não!
Será realizado nesta quarta-feira (20/3), em Goiânia, um ato de repúdio à indicação de Feliciano para presidir a comissão. Conforme está previsto, uma marcha sairá, às 9h, da Assembleia Legislativa em direção à sede do Partido Social Cristão (PSC), que fica no Setor Sul. “Também quero destacar que a manifestação não é contra o partido, e sim contra o político que o integra”, destaca a vereadora Cristina.
Durante entrevista ao jornal A Redação, Cristina afirmou que são esperadas 400 pessoas no encontro. Várias instituições, como o Conselho Estadual da Mulher (Conem), Forum Goiano de Mulheres, Grupo DiverCidade e Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), entre outros, confirmaram presença.
Thiago Henrique, presidente da Associação Goiana de Cidadania e Direitos Humanos de Goiás, também se manifestou sobre Marco Feliciano. “Como pode presidir uma Comissão de Direitos Humanos e minorias um deputado que se referiu à AIDS como ‘o câncer gay’? Um deputado que defende um projeto de lei para obrigar o Conselho Federal de Psicologia a aceitar supostas ‘terapias de reversão da homossexualidade’ anticientíficas e baseadas em preconceitos?”