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ENTREVISTA EXCLUSIVA

José Evaristo: comércio em Goiás deve sair definitivamente da crise em 2018

Presidente da Fecomércio-GO destaca reação | 07.03.18 - 18:15 José Evaristo: comércio em Goiás deve sair definitivamente da crise em 2018 (Foto: Esther Teles / A Redação)

Rafaela Bernardes

Goiânia -
O ano de 2018 deve marcar a saída do comércio goiano do processo econômico recessivo que já dura três anos. A previsão é do presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), José Evaristo dos Santos, que concedeu entrevista exclusiva ao jornal A Redação na tarde desta quarta-feira (7/3). "Acreditamos que em 2018 o comércio em Goiás sairá definitivamente da crise. A recuperação do setor começou no segundo semestre do ano passado e, agora, deve se consolidar", ressaltou. 
 

Presidente da Fecomercio visitou sede do A Redação (Foto: Esther Teles / A Redação)
 
Apesar de ainda ter fechado 2017 com um volume de vendas negativo - a queda foi de 8,7% comparado a 2016 -, o comércio deve reagir. Otimista, José Evaristo acredita que neste ano o saldo já será positivo. "Devemos fechar 2018 com volume de vendas positivo. A recuperação é gradual, mas já demos os primeiros passos". 
 
O presidente da entidade sindical explicou que as medidas tomadas pelo governo federal, como a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a diminuição das taxas de juros e da inflação, aqueceram a economia e fizeram com que o consumidor voltasse a comprar. Goiás começa o ano de 2018 com 41% das suas famílias endividadas, mas, segundo o presidente, o número tem seu lado positivo.
 
"Com os recursos do FGTS, muitas famílias pagaram suas dívidas e então voltaram a comprar. Só fica endividado quem compra, então esse índice de 41% das famílias endividadas sinaliza que o goiano voltou a consumir", explicou ao AR. José Evaristo pontuou ainda que 59% das dívidas dos consumidores em Goiás são relativas ao cartão de crédito. 
 
A crise no comércio brasileiro, que começou em 2015, fez com que mais de 200 mil empresas fechassem no país. Em Goiás, cerca de 15 mil comércios tiveram que baixar as portas. Neste ano, os setores que devem se destacar na economia são o da alimentação, serviços e as vendas pela internet (e-commerce). "A alimentação sempre é um setor que se mantem positivo, afinal ninguém fica sem fazer compras no supermercado. Ninguém sobrevive sem comprar alimento", pontuou José Evaristo. 
 
O setor do comércio emprega, hoje, mais de 760 mil pessoas em Goiás. E, apesar do crescimento da informalidade no setor, o presidente da Fecomércio disse acreditar na ascensão de empresas que investirem em qualificação e marketing. "Vai se destacar quem investir em inovação e em uma boa comunicação com o cliente. O uso da internet, principalmente das redes sociais, será imprescindível". 
 

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