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No Assaí Atacadista

Empresa goiana instala maior usina de energia solar urbana do Brasil

Sistema deve se tornar uma tendência nacional | 30.06.17 - 13:39 Empresa goiana instala maior usina de energia solar urbana do Brasil André Vieira e Pierre Yves (da Green Yellow), secretário do Meio Ambiente, Vilmar Rocha, e Rodrigo Pedroso (Total Energia) (Foto: divulgação)
 
Mônica Parreira
 
Goiânia – Inaugurada na quarta-feira (28/6), a unidade do Assaí Atacadista no Centro de Goiânia tem como novidade uma aposta sustentável. A loja conta com a maior usina de energia solar já construída em região urbana do Brasil. Economicamente falando, o sistema deve reduzir a conta mensal de energia em 35%. Quem confirma os dados é Rodrigo Pedroso, CEO da Total Energia, uma das empresas responsáveis pela instalação da tecnologia. 

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A planta fotovoltaica do Assaí foi construída em 54 dias, conta com mais de 2,8 mil placas e é fruto de uma joint venture formada pela empresa goiana Total Energia e pela francesa GreenYellow. Toda a energia gerada pelo sistema equivale ao que é gasto com ar-condicionado e iluminação da unidade atacadista. “Só para ter uma ideia, essa usina solar tem capacidade para abastecer até 800 casas com consumo médio”, exemplificou Rodrigo. 
 
O CEO da Total Energia explicou à reportagem do jornal A Redação os detalhes sobre a maior usina de energia solar urbana do país, que foi instalada na cobertura da loja, onde a captação do sol é maior. Toda a estrutura é locada e funciona dentro do princípio de geração distribuída, conforme a resolução 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A concessionária de energia funciona como um sistema de bateria. Ou seja, dá para utilizar à noite a curva de energia que foi gerada durante todo o dia”.
 
Cenário nacional é favorável
Rodrigo acredita que os benefícios de se apostar nesse projeto sustentável vão muito além da economia financeira. “A energia solar é renovável, não polui meio ambiente como termelétricas. Ela gera energia de forma constante durante o dia”, disse. “É uma iniciativa que pode ser aplicada em qualquer residência, e que pode até zerar a conta de energia elétrica”.
 
Rodrigo acha que a utilização da energia solar deve virar uma tendência nacional. “Acredito que vai existir um grande movimento nas famílias brasileiras, assim como hoje em dia acontece com o sonho da casa própria. Vai chegar o dia em que a conquista da independência energética será um objetivo”, disse.
 

Placas captam energia solar (Foto: José Cruz/ Agência Brasil)
 
Mas o cenário, hoje, é preocupante. Ele apontou a falta de incentivos como a maior dificuldade que o Brasil encontra para adotar a tecnologia, e citou a Alemanha como um exemplo a ser seguido. “Temos no Brasil uma das melhores condições solares do planeta. Apesar disso, falta incentivo. A radiação solar no melhor ponto da Alemanha, por exemplo, é 30% menor do que na região menos ensolarada do Brasil”, comentou.  
 
A geração solar na matriz energética brasileira equivale somente a 0,01%. Na Alemanha, esse recurso natural de energia equivale a 50% do que é produzido em todo o país. O número é referência mundial. “Com essa marca, os alemães geram o correspondente a 35% da energia solar produzida no mundo inteiro”.
 
Apesar de pouco explorada no país, a energia solar já desperta o interesse de diversas pessoas. Por esse motivo, dentro da Total Energia está a Easy Solar, uma empresa que desenvolve projetos residenciais. Segundo Rodrigo, é possível solicitar um orçamento e fazer uma projeção do que seria mais viável para a realidade de cada cliente. 
 
O investimento para instalar o sistema custa, em média, R$ 9 mil. “Mas é claro que esse valor varia, depende do tamanho da casa e da quantidade de placas”, resumiu. A vida útil de todo o sistema é de 25 anos e a manutenção, segundo o empresário, é simples. “Consiste na limpeza de placas com água, a cada seis meses”, completou.  
 

Comentários

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  • 01.07.2017 07:14 Leonardo

    Para quem espera incentivos do governo, pegue uma conta de energia: 29% de ICMS, 4,5% de COFINS, 1% de PIS/PASEP... impostos sobre um produto q n da pra ficar sem... Eles não abririam mão disso fácil!

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