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Resenha

Tom Hanks volta aos cinemas em 'Larry Crowne'

Ator também dirigiu, produziu e roteirizou | 08.09.11 - 16:05 Tom Hanks volta aos cinemas em 'Larry Crowne' (Foto: Divulgação)


Tom Hanks é um cara legal. Um dos maiores nomes de Hollywood, avalizado pela crítica, abençoado pelo público, ele não tem mais nada a provar. Mas sua força como ator vai além de seus dois Oscar. Hanks é do tipo por quem o espectador - acostumado a se deixar cativar há mais de três décadas pelo bom mocismo de seus personagens - nutre simpatia fácil, de "Filadélfia" a "Forrest Gump", passando pelo passageiro de "O Terminal" e, por que não, pelo caubói herói de desenho Woody, de "Toy Story".

A mais nova multiempreitada de Hanks, Larry Crowne - O Amor Está de Volta, em que atua como diretor, produtor, roteirista e protagonista (ufa!), tem em seu homem forte o maior mérito. Pois Larry Crowne, personagem-título, apresenta-se como resultado uma improvável junção da patetice inofensiva de Forrest com o otimismo inabalável de Viktor Navosrki, o homem de Cracóvia preso no aeroporto americano. Um bom moço tão insosso quanto adorável.
 
E o diretor Hanks parece ter tudo pensado. Para os momentos em que, como ator, titubeia, seu complemento é igualmente icônico. Julia Roberts faz o par romântico de Larry, em outra versão requentada de suas mocinhas passadas. No papel de Mercedes Tainot, uma professora que perdeu a paixão pela profissão e pelo marido, Julia, aos 43 anos, reúne bons momentos de ironia, tal qual a batalhadora "Erin Brockovich" (papel que lhe valeu o Oscar), e um punhado cheio de sorrisos matadores à la "Uma Linha Mulher", que a atriz sabe fazer de cor. É também o mojo de Julia Roberts que cria a compaixão por Mercedes e faz a personagem funcionar.
 
Refrescada a memória, voltemos a Larry Crowne, um homem com seus 50 anos - assim como Hanks, de 54 -, veterano de guerra que se tornou um funcionário proativo de uma rede de supermercado (Walmart genérico), e é demitido por não ter curso superior. É a premissa da guinada: ele vende casa, carro e vai estudar.
 
A trajetória de Larry Crowne desenrola como o típico filme-família, sem sustos: apesar de ingressar num ambiente conhecidamente hostil, o cara de meia-idade e cheio de boas intenções é bem recebido na faculdade. Não demora até que entre, quase sem querer, para uma gangue de motoqueiros - formada por estudantes bem intencionados e inofensivos, que passam as tardes passeando pelas ruas de Los Angeles. 
 
Sua mais nova amiga, a jovem Talia (Gugu Mbatha-Raw), ajuda a mudar seu visual e lhe dá novas roupas, para que ele pareça cool. E se isso não fosse o bastante, ele se dará bem nas aulas e usará os ensinamentos de economia para resolver sua situação financeira. Em meio a um marasmo de emoções, há tempo para Larry conquistar Mercedes. Ela é a vítima perfeita à espera de um salvador, frustrada com o marido desempregado e viciado em pornografia na internet. O roteiro da comédia foi desenvolvido em parceria com Nia Vardalos, com quem Hanks já tinha trabalhado como produtor, em "Casamento Grego" (2002). As informações são do Jornal da Tarde. (Agência Estado)
 


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