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21ª edição

Cora Coralina será homenageada com ambiente na Casa Cor Goiás 2017

Náira Sá e Andréia Spessatto assinam projeto | 13.04.17 - 09:46 Cora Coralina será homenageada com ambiente na Casa Cor Goiás 2017 Arquitetas visitaram casa de Cora, na cidade de Goiás, para buscar inspiração (Foto: divulgação)
 
A Redação
 
Goiânia - As arquitetas Náira Sá e Andréia Spessatto vão homenagear a poetisa goiana Cora Coralina na Casa Cor Goiás 2017. A 21ª edição do evento, que começa no dia 12 de maio, contará com o ambiente Sala de Cora, assinada pelas profissionais. A intenção é fazer uma releitura contemporânea do que seria uma sala de estar usada pela poetisa.
 
A Casa Cor Goiás será realizada até o dia 21 de junho, no antigo Colégio Estadual José Carlos de Almeida, no Centro de Goiânia. Para o ambiente que homenageia Cora, Náira e Andréia vão usar cores e linhas elegantes, que mistura o estilo clássico ao contemporâneo e preparam surpresas para o ambiente. “Nosso desafio é fazer uma ponte entre o passado e o presente, traduzir a simplicidade e a profundidade de sua poesia na arquitetura”, consideram.
 

Teste de cores no ambiente, que está em construção (Foto: divulgação)
 
Nesta semana, as arquitetas se reuniram com a musicista Fernanda Albernaz, sobrinha-bisneta de Cora. O encontro serviu para buscar mais informações  sobre a poetisa e sua obra,  que foi reconhecida nacionalmente depois da  literatura após ter sua obra elogiada por Carlos Drummond de Andrade em 1980.  As profissionais também foram até a cidade de Goiás, terra natal de Cora, para buscar referências e inspiração para o ambiente que preparam. 
 
Sobre Cora
Vinda de uma família tradicional de pessoas cultas Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, dizia sempre que se considerava mais doceira do que escritora. Mas mesmo assim a sua obra foi bem além das folhas de caderno que usava para anotar seus versos. 
 
Cursando apenas a terceira série primária, Cora Coralina foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro "Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha". Apesar de cultivar hábitos de uma vida simples do interior, a poetisa demonstrou em sua obra e em suas opiniões que era uma mulher à frente de seu tempo.

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