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Moda

SPFW estreia modesto, apostando na diversidade e nas vitrines

Evento vai até o dia 17 de março | 14.03.17 - 08:27 SPFW estreia modesto, apostando na diversidade e nas vitrines (Foto: reprodução/SPFW)
São Paulo - O desfile da UMA, ocorreu em silêncio, sem música, sem trilha, entre as obras da Pinacoteca do Estado, e marcou o primeiro dia da São Paulo Fashion Week, que começou nesta segunda-feira, dia 13. De fato, este é um momento de reflexão para moda, como frisou a estilista da marca, Raquel Davidowicz. "É hora de se reprogramar", diz ela, que colocou peças de alfaiataria versáteis e atemporais ao lado de acessórios que traziam modernidade aos looks."Durabilidade é a palavra da vez. Clássicos ganham valor em tempos de crise."

A coleção batizada de 'Herança Renovada' trouxe uma cartela infalível, baseada nos eternos preto, branco e vermelho. A ex-modelo Suzana Kertzer, de 67 anos, foi uma das surpresas no casting de meninas mais jovens. "Moda não tem idade. Tenho várias clientes bacanérrimas mais velhas e achei legal convidar uma pessoa que as representasse", diz Raquel.

Havia uma certa rebeldia madura no ar. O styling arrematou os vestidos longos e macacões com botas pesadas (também em branco, vermelho ou preto). Sobreposições de vestidos transparentes sobre calças faziam uma mistura interessante com camisas com fendas longas nas mangas e saias rasgadas.

Tricôs de gola de lã foram exibidos em modelos sem sutiã dando um toque sexy à cena. Os desfiles da tarde acontecem no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera. O evento está mais contido. A cenografia desta edição, que sofreu cortes de investimento, é modesta e resume-se a projeções de folhas nas paredes e um telão com imagens de São Paulo.

De certa forma, a SPFW desceu do salto e parece mais democrática, apostando na diversidade. No desfile masculino de João Pimenta, paletós fizeram sobreposição com saias plissadas e calças-saia. Nos corredores, também se viu um número expressivo de meninos de saia.

Tecidos tecnológicos, entre eles um neoprene biodegradável, faziam um contraponto com a tradicional lã fria. Casacos com bolso frontal e capuz ganharam versão alongada, dando esportividade aos looks. Desta vez, as marcas adotaram, em diferentes medidas, a estratégia do see now buy now.

A Animale fez seu desfile na loja da rua Oscar Freire apostando também na segurança da alfaiataria e em peças sexy que são o forte da marca. A estilista Lilly Sarti acertou em cheio com saias e calcas de couro, transparências, brilhos e babados discretos. Tudo bem comercial e pronto para ir direto das passarelas para as vitrines. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

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