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(Foto: Letícia Coqueiro / A Redação)
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"Era um sonho antigo, afirmou Siron ao AR, em entrevista
(Foto: Letícia Coqueiro / A Redação)
Lenardo Rizzo afirmou ser um projeto antigo
(Foto: Letícia Coqueiro / A Redação)
Marcos Araken
Goiânia - Com recursos da Lei Goyazes de Incentivo à Cultura, foi inaugurado nesta quarta-feira (30/11), em Goiânia, o Centro de Referência das Artes Siron Franco (Crasf). Realizada no Instituto Rizzo, no Setor Sul, a vernissage contou com a participação do governador Marconi Perillo, do empresário Leonardo Rizzo (presidente da Rizzo Imobiliária e do Instituto Rizzo) e do artista Siron Franco.
Por meio do Crasf, a obra de Siron Franco, pesquisada junto a colecionadores, foi catalogada, digitalizada e estará disponível no
site do Centro de Referência. De acordo com o coordenador do Centro, João Novaes, o objetivo, além de disponibilizar o acervo de um dos mais aclamados artistas goianos, é catalogar grande parte das 8 mil obras espalhadas pelo mundo. “É um sonho antigo do Instituto Rizzo, meu e do Siron. Há 10 anos atrás pensávamos nessa certificação digital da obra dele [Siron] e, depois, incluímos esse Raisonné, que é a digitalização total da obra de Siron”, revelou.
Para isso, afirmou Novaes, ele planeja uma divulgação intensa do projeto de forma a despertar nos proprietários de obras do artista goiano o desejo de certifica-las. De acordo com ele, ao entrar em contato com o Crasf, o proprietário de uma obra vai enviar uma foto para o Instituto Rizzo de maneira a alimentar o banco de dados do Centro. Como contrapartida, receberá como contrapartida a certificação. O e-mail para envio das informações sobre obras de Siron Franco é:
rizzoinstituto@gmail.com
"Esse é um momento único para todos nós. Quem não admira o talento e a importância dele para Goiás e para o Brasil? Siron Franco é um embaixador do bem. Sou admirador e colecionador de suas obras. Por isso criamos a Lei Goyazes, fundamental para uma vernissage como esta e também para artistas que estão começando agora", afirmou Marconi Perillo.
O lançamento contou ainda com a exposição “Siron Franco – uma vida em cartazes”, formada por diversos cartazes feitos por Siron, tanto de exposições suas no Brasil e no mundo quanto outros cartazes que criou ao longo de sua carreira.
Siron Franco afirmou, em entrevista exclusiva ao jornal A Redação, qual foi a motivação para digitalização de sua obra. De acordo com ele, pesou a necessida da difusão em massa, pelo poder de alcançar pessoas que normalmente não teriam contato sua arte. “Meu pai e minha mãe eram voluntários. Então, cresci com este sentimento do coletivo. E sempre quis que minha obra fosse realmente coletiva. Os cartazes são uma prova disso. Porque o cartaz possibilita todo mundo ver o seu trabalho. Você reproduz [os cartazes] e mais pessoas podem ver. Isso é um sonho porque mais pessoas vão ter acesso. Eu estou muito feliz”, revelou.
Leonardo Rizzo contou como nasceu a ideia de fundar o Instituto Rizzo. “É um projeto antigo. Siron é meu amigo de infância. E nós, eu, Siron e o Washington (Novaes, jornalista), trabalhamos muito no Movimento Goiás, Patrimônio da Humanidade. No ano 2000, decidimos que faríamos um instituto e que esse instituto iria tomar conta da Arte e do Meio Ambiente”, lembrou.
Piracanjuba, parceira do projeto
Presente na vernissage, o empresário César Helou, proprietário da indústria de alimentos Piracanjuba, falou sobre o investimento feito pela empresa no projeto. Ele disse ter ficado emocionado ao ser convidado para participar do Crasf.
“Quando surgiu esse projeto do Crasf nos emocionou muito. Ele é o artista goiano, pessoa conhecida nacionalmente. E a gente poder ajudar a fazer esse projeto concretizar, é bom para o Estado, é bom para a obra do Siron Franco e para nós agrega muito. Associar a marca Piracanjuba à obra do Siron Franco, além de ser emocionante, é muito bom para a marca da empresa também”, avaliou.
Entre os participantes da solenidade estavam a vereadora, Dra Cristina Lopes; o artista plástico, Amaury Menezes; o diretor executivo do jornal A Redação, Wolney Unes; e os jornalistas Washington Novaes e Lisa França.