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Oito rodinhas

Centro Cultural se transforma em lar para patinadores de Goiânia

Oscar Niemeyer atrai famílias e atletas | 27.04.14 - 16:27 Centro Cultural se transforma em lar para patinadores de Goiânia Josiane Doretto, uma das fundadoras do grupo Goiânia Inline (Foto: Lorena Lara)
Lorena Lara

Goiânia - 
Josiane Doretto cruza e descruza os pés sobre uma fileira de cones no chão. O detalhe é que ela está de patins. Josiane é uma das quatro fundadoras do Goiânia Inline, grupo de patinadores goianienses que se reúne todos os dias no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON).

O lugar tem atraído cada vez mais patinadores, skaters, ciclistas e curiosos que ficam acompanhando as manobras e quedas de quem está sobre as rodinhas.

Profissional de pet shop, Josiane conta que o grupo surgiu há dois anos e até muito recentemente não tinham um espaço para a prática da patinação. "Nós andávamos no Goiânia Arena, mas o espaço lá é pequeno. E, quando tem show, o lugar fica muito sujo", confessa.

Quando o espaço do Oscar Niemeyer foi liberado, o grupo de patinadores se animou. Ela conta que "um dos meninos viu que estavam tirando os portões. No dia seguinte, a gente já estava aqui patinando".

Quando o grupo foi fundado, há dois anos, acreditavam que não havia patinadores em Goiás. Com a abertura do espaço do CCON, no entanto, a ideia mudou completamente - não é só de Goiânia Inline que vive o espaço aberto do Centro Cultural.

Famílias levam suas crianças, grupos de skate montam pequenas pistas, iniciantes tentam se equilibrar sobre oito rodinhas. Até mesmo praticantes de esportes pouco conhecidos, como o roller derby, se reúnem no local.


(Foto: Lorena Lara)

Josiane fala sobre a estrutura que o CCON oferece. "Aqui temos banheiros em dois locais, temos água, seguranças, iluminação. São 68 câmeras". Ela afirma que "patinação é um esporte familiar" e esclarece que o objetivo é tornar o espaço cada vez mais voltado para famílias.

"É por isso que não aceitamos qualquer uso de drogas aqui. Nem cerveja. Todas as pessoas cadastradas no grupo são saudáveis e nós ficamos em cima. Porque onde tem droga, não tem família", justifica.

Fortalecimento
Hoje, o grupo Goiânia Inline conta com cerca de 100 patinadores, que comparecem ao CCON de segunda a segunda. Durante os dias úteis, chegam a partir das 18h e, aos finais de semana, o local já começa a encher a partir das 15h. O objetivo do grupo é fortalecer a patinação em Goiás.

"É nossa obrigação ajudar quem está começando", esclarece Josiane. Ela conta que qualquer pessoa que esteja com a camiseta do Goiânia Inline está disposta a ajudar. "Nós nos apresentamos, damos dicas para quem vai comprar patins. Se a pessoa quiser aprender alguma manobra, nós ensinamos. Tudo de graça", explica.


Quem concorda com as vantagens do espaço do CCON é João Paulo Lombardi. Funcionário público, ele leva seu filho João Victor para andar de skate com frequência, e admite que também pratica o esporte.

"Não sou que nem esses meninos, bom de manobra. Eu gosto mais de andar mesmo", confessa. João Paulo diz que vê vantagens no local. "Aqui não tem espaços assim. E se tem, é longe. Goiânia estava precisando de um local desses", ressalta.
 
O pequeno João Victor, de 10 anos, não se restringe ao skate. Ele também pratica judô e estava acompanhado de sua prima Eduarda, de 10 anos. Ela é paulista e está acostumada a andar de skate no Parque Ibirapuera."É a primeira vez que eu venho aqui e estou gostando muito", diz.
 

Os pequenos Eduarda e João Victor (Foto: Lorena Lara)


Comentários

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  • 22.04.2015 04:01 janilde Fernandes de Oliveira

    Gostaria de saber mais sobre esse grupo e como faço pra participar.

  • 09.01.2015 17:53 Monique

    Só faltou um e-mail de contato do pessoal que auxilia a quem quer aprender patinação!

  • 27.04.2014 23:45 Vip

    Ótima matéria, sou ciclista e pratico corrida de rua, fico satisfeito ao tomar conhecimento do beneficio prévio que o esporte tenha trazido as nossas famílias. E o mais importante o respeito plantando nestes espaços públicos a não uso de drogas..precisamos culti var e respeitar melhor essa onda do esporte. Afinal de contas...Goiânia não é um boteco!

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