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Mônica Parreira
Mônica Parreira

É jornalista graduada pela PUC Goiás / monica.parreira@aredacao.com.br

Histórias das Olimpíadas

1996: Jogos de Atlanta

Terrorismo mancha centenário olímpico | 02.08.16 - 11:32 1996: Jogos de Atlanta Cerimônia de abertura (Foto: COI)
 
Goiânia - A tradição da Grécia para assuntos olímpicos não conseguiu superar a força capitalista para a escolha da sede que comemoraria o seu centenário. Atenas até queria receber a edição de 1996, inclusive usando como argumento o fato de ser o berço olímpico, mas Atlanta, nos EUA, foi a eleita. 
 
A Coca-Cola, um dos principais patrocinadores do evento, exerceu pressão nos bastidores para a escolha de Atlanta, terra que abriga sua sede oficial. Por 51 votos contra 35, os norte-americanos conquistaram o direito de sediar o centenário, que surgiu com a promessa de ter segurança reforçada.
 
 
Mas um triste episódio marcou a história de Atlanta 1996. No dia 27 de julho, um atentado terrorista com bomba, no Parque Centenário, matou duas pessoas e deixou pelo menos 110 feridas. Apesar do luto, os Jogos foram retomados no dia seguinte, com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. O autor do ataque, Eric Rudolph, foi preso e confessou o crime nove anos depois. 
 
Destaques e curiosidades
Grandiosa, essa edição das Olimpíadas reuniu mais de 10 mil atletas de 197 países diferentes. Os Estados Unidos garantiram o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com 101. Em seguida veio a Rússia e a Alemanha. O Brasil encerrou sua participação na 25ª colocação, com 15 medalhas. 
 

Brasileiro Robert Scheidt conquistou ouro na vela (Foto: COI)
 
Foi o melhor desempenho da delegação brasileira até então. No futebol masculino, o time de Zagallo precisou se contentar com o bronze. Os esportes que mais se destacaram foram a vela, o vôlei e o judô. A final do vôlei de praia contou com dobradinha brasileira: Jacqueline e Sandra foram ouro, enquanto Mônica e Adriana Samuel garantiram a prata. Nas quadras, as meninas ficaram com o bronze.
 
Na vela, Robert Scheidt e Torben Grael conquistaram ouro em suas categorias, enquanto Lars Grael e Kiko Pellicano garantiram bronze para o Brasil. Quem também subiu ao pódio em terceiro lugar foi Aurélio Miguel (meio-pesado) e Henrique Guimarães (meio-leve), no judô; Róbson Caetano, André Domingos, Arnaldo de Oliveira e Édson Luciano, no 4 x 100m rasos do atletismo; Rodrigo Pessoa, Álvaro Affonso de Miranda Neto, André Johannpeter e Luiz Felipe Azevedo, no hipismo.

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