Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Sobre o Colunista

Mônica Parreira
Mônica Parreira

É jornalista graduada pela PUC Goiás / monica.parreira@aredacao.com.br

Histórias das Olimpíadas

1988: Jogos de Seul

Velocista perde ouro após cair no doping | 31.07.16 - 14:11 1988: Jogos de Seul Cerimônia de abertura lota o estádio olímpico (Foto: COI)
 
Goiânia - Os boicotes das últimas edições tiveram fim em Seul, na Coreia do Sul, e as grandes potências do esporte voltaram a se encontrar. Apesar do atrito político com a Coreia do Norte, o país-sede acabou enviando convite para o vizinho participar dos Jogos de 1988, mas foi recusado.
 
O que mais se comenta até hoje não é a perfeita organização dos sul-coreanos, nem mesmo a estrutura oferecida, mas o doping flagrado naquela edição. O velocista canadense Ben Johnson derrotou o atual campeão dos 100m, Carls Lewis, cravando recorde (9s79). Dois dias depois, o mundo acompanhou a confirmação do uso de esteroide anabolizante pelo atleta. O ouro acabou ficando para o norte-americano, que garantiu bicampeonato na prova.
 
Destaques e curiosidades
Os Jogos de Seul foram realizados entre 17 de setembro e 1 de outubro, reunindo mais de 8,3 mil atletas de 159 nações diferentes. Com 132 medalhas, a União Soviética foi a campeã geral das Olimpíadas. Alemanha Oriental (102) e Estados Unidos (94) fecharam os primeiros lugares. A anfitriã Coreia do Sul aparece logo em seguida, na 4ª colocação, com 33 pódios.
 
O Brasil ficou na modesta 24ª posição, com seis medalhas (uma de ouro, duas de prata e três de bronze). O lugar mais alto do pódio foi conquistado pelo judoca Aurélio Miguel, na categoria meio-pesado. No futebol, a seleção do artilheiro Romário chegou perto do título, mas perdeu na final para a União Soviética, por 2 a 1, e ficou com o segundo lugar.
 

Brasil perde nos acréscimos para os soviéticos na final do futebol (Foto: COI)
 
A outra prata ficou com Joaquim Cruz, no atletismo. A modalidade ainda rendeu um bronze, nos 200m, com Róbson Caetano. As outras conquistas do Brasil foram na vela: Torben Grael e Nelson de Barros Falcão (classe Star) e Lars Grael e Clinio Freitas (Tornado).  
 
O tênis voltou ao calendário olímpico em Seul, após 64 anos ausente. O retorno da modalidade na competição fez a alemã Steffi Graf garantir o chamado Golden Slam, que é a conquista de todos os títulos disputados na temporada (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon, US Open e o ouro olímpico). 

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:

Sobre o Colunista

Mônica Parreira
Mônica Parreira

É jornalista graduada pela PUC Goiás / monica.parreira@aredacao.com.br

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351
Ver todas