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11.11.2021 00:15 Wanderlei Soares da silva júnior
Essa situação só mostra o quanto a música erudita sempre foi elitizada e de nicho! Não sei nem o que mais comentar...
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05.11.2021 13:49 BOLIVAR
Muito interessante como a orquestra sobreviveu em meio as dificuldades, em meio a tanta beleza musical fatores políticos inebriam e oscurecem os fatos, excelente artigo.
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18.10.2021 17:34 Camilla de Ávila Mariano
Ótimo texto que traz o passado "sombrio" da Orquestra Filarmônica de Berlim. Algo que vale sempre a pena nos atentarmos é de como a arte é importante. Tanto o é que governos totalitários não pensam duas vezes antes de utilizá-la como instrumento de dominação.
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17.10.2021 14:40 RAFAEL MARQUES SANTOS
É sempre bom ter essas coisas documentadas, pra gente sempre olhar pra trás e ver a merda que fizemos e tentar não voltar a repetir essa situação. A ascenção do nazismo e toda a sua aura coerciva trouxe cicatrizes em todos os âmbitos da arte e a música não escapa disso. Só fiquei impressionado como esses artistas não foram levados para campos de concentração ou executados, coisa do tipo. Me faz pensar também que músicas menores talvez não tenham tido o mesmo bem-feitio do "acolhimento" americano e afins para ajudar a refugiá-los. O que leva também a questionar, Status traz poder, e poder = sobrevivência.
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16.10.2021 17:19 Caio Newton dos Santos
Música e história são complementares, e podemos compreender o que pode ter influenciado alguma forma de fazer a música com base no contexto histórico em que se passa a ocasião, bem como a Gabriela disse. É realmente lamentavel saber da situação em que a orquestra filarmônica de Berlim sofreu este descaso da parte do governo.
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14.10.2021 11:00 Gabriela Santos
Conhecer a história de algo é sempre muito importante e igualmente interessante, pois nos leva a entender o processo de formação de tudo o que vemos hoje. Acredito que seja injusto julgar as atitudes que levaram o então maestro da OFB a unir-se ao nazismo pois estaremos retirando esse fato do contexto e assim sendo, estaríamos cometendo uma enorme falha.
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13.10.2021 23:50 Gabriel Figueiredo Nunes
Interessante a abordagem sobre esse assunto, porque eu sabia apenas da propagação da cultura do regime nazista pelos veículos de comunicação e pela rádio. É triste ver que a orquestra filarmônica de Berlim foi tão desvalorizada pelo governo desde o começo, mesmo contando com excelentes músicos que revolucionaram sua geração. Estes textos me fizeram refletir sobre como o jogo de interesses pode ser cruel, levando em consideração que a orquestra só teve suporte governamental ao aderir ao partido nazista e estar submisso à propagação de sua cultura. Lamentável ver músicos excelentes serem menosprezados e perseguidos por sua origem e por sua então denominada "raça". A arte, em todos os âmbitos, é o que liga o sentimento e a expressão humana em comum para todos os outros seres humanos, unificando-os ao invés de segregá-los. Excelentes textos, professor!
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13.10.2021 22:26 gabriel guerra ferreira
Ótimos textos. Interessante notar como o nazismo afetou diversas camadas da sociedade alemã, incluindo a arte. Também é importante perceber o quão importante é a parte financeira em questão a arte, já que a orquestra teve que se juntar ao partido nazista para conseguir se manter.
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13.10.2021 22:05 Eduardo Nogueira Silva
Os artigos anteriores, assim como esse, são super legais e me entreti muito, principalmente por ser de uma área fora do meu comum. Infelizmente não consigo analisar fatores mais amplos e específicos da música por eu não entender, mas isso não foi um motivo para eu não me interessar pela história. Contudo, estou conseguindo ligar algumas informações dadas em aula com o que foi apresentado no decorrer da história. Agradeço pela indicação.
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13.10.2021 19:32 Leandro R. Duarte
Este texto e os anteriores que falam do início da orquestra ora citada é de uma riqueza muito grande. E, dentro desse contexto, achei muito interessante como surgiu a orquestra de Berlim que, por ironia, fora germinada pelo descontentamento dos músicos (ganhos não condizentes, entre outros) com o antigo empregador Benjamin Bilse. E isso os motivou a criar uma cooperativa de músicos tem objetivos claros: autonomia musical e alta qualidade. Em outras palavras, eles se tornaram independentes e foram lutar para serem livres. Mas a realidade é que no mundo dos negócios nem tudo por ser resolvido com boa música, ou seja, eles tiveram severas dificuldades e se aliançaram com a iniciativa privada na pessoa do austro-húngaro Joseph Joachim e com o empresário judeu Hermann Wolff, conforme o artigo “Judeus na orquestra nazista”. Infelizmente, devido ao regime totalitário, a orquestra foi ligeiramente convertida de iniciativa privada para uma entidade estatal nazista. Entretanto, um alemão Wilhelm Furtwängler, bem nos tempos sóbrios, tentou apaziguar a tensão entre os nazistas e seus músicos judeus em prol do talento, mas ele “(...) não rejeitava a política antissemita, (...), mas a intromissão política em seu domínio”. Ou seja, embora o Furtwängler tivesse sérios interesses nos músicos judeus isso advinha do MÉRITO deles, pois o “(...) maestro Furtwängler, por princípios, não admitia em hipótese alguma intromissões políticas em assuntos artísticos”. Em resumo, os judeus se firmaram em meios ao caos pela sua meritocracia e não pela benevolência do tal maestro. Outro aspecto importante é saber que, pela ganância da hegemonia e poder, os nazistas discriminaram formadores da música erudita, tais como: “o checo-austríaco Gustav Mahler (1860-1911), o alemão Felix Mendelssohn (1809-1847) e o austríaco Arnold Schoenberg (1874-1951), tornaram-se alvos de discriminação racial pelos líderes do regime”. Em outras palavras, o regime se tornou sanguinário até com os seus concidadãos, por exemplo, compositor alemão Paul Hindemith (1895-1963), casado com uma judia, extremamente opositor de tal regime, teve suas “(...) obras (...) banidas do repertório alemão”.
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13.10.2021 00:47 Vinicius Andrade de Lima e Silva
Nunca imaginei que a renomada orquestra filarmônica de Berlim tivesse passado por tantas dificuldades e problemas desde o seu inicio. Pelo que percebi, ela quase foi desfeita várias vezes ao longo de sua historia, o que acho um fato curioso já que raramente pensamos que uma orquestra tão renomada hoje poderia facilmente, devido a todos esse incidentes, não existir mais hoje. E quanto ao caso dos músicos judeus, o fato de que eles não foram todos expulsos ou fugiram por conta própria logo de imediato a ascenssão de Hitler ao poder me surpreende, mas pelo relatado isso não durou muito e logo eles tiveram que sair. Não tenho muito a comentar sobre isso a não ser que é triste pensar que músicos talentosos eram descriminados devido a políticas e ideologias estúpidas.
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08.10.2021 17:11 Milena Maria Fernandes
Muito interessante os textos! A história da orquestra filarmônica de Berlim é realmente inusitada para mim, os textos trazem informações valiosas sobre sua criação, pessoas influentes e como ela sobreviveu ao longo dos anos. Interessante observar que em alguns períodos a OFB foi submissa a certas condições, como aliar-se ao governo nazista, para garantir sua sobrevivência. Realmente muito bem escritos e esclarecedores!
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05.03.2016 18:28 Henrique Moreira
O texto propõe e responde uma pergunta interessante: e os músicos judeus dentro do nazismo? Mostrando o universo da música dentro de um contexto sócio-politico..Ótimo texto de referência.
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02.03.2016 18:09 Diogo Carvalho Gondim Teles
Interessante conhecer este lado “obscuro” da Orquestra Filarmônica de Berlim! A ideologia nazista foi um câncer que se alastrou para vários setores da sociedade alemã, até mesmo para as instituições artísticas da Alemanha. Percebe-se que o antissemitismo intrínseco à ideologia nazista perseguiu os judeus por todos estes setores, e no caso, do meio artístico, tentava desqualificar o talento dos artistas descendentes de judeus de várias formas. Excelente matéria!
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02.03.2016 18:07 Thaisa Graciele Rodrigues
Muito interessante ver essa ligação da OFB com o nazismo! Excelente texto!