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27.03.2015 14:35 José
Grande C . C .
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27.03.2015 14:34 José
Grande C . C .
Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.
Jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG / pablokossa@bol.com.br
Goiânia - O final de semana promete ser de rock n' roll, baby! O Lollapalooza desembarca novamente no Brasil após passagem por Chile e Argentina nas semanas anteriores. Pela primeira vez, vou assistir o festival de perto. Quem me levou a comprar o ingresso foi Robert Plant, o eterno Led Zeppelin. Mas tem outras atrações que já que estou in loco, assistirei.
Começarei o sábado com os goianos do Boogarins. Nada me dá mais orgulho que uma banda local, boa pra cacete, rodar e ganhar elogios mundo afora. Para nós que estamos nessa de rock goiano desde quando o Brasil ainda era tricampeão, o Boogarins é a materialização de um sonho. Depois, vou ver a Banda do Mar. Ouvi o disco e estou curioso para ver Mallu e Camelo transportando esses sons para o palco.
Findada a apresentação do casal, darei uma roletada pelo festival até a epopeia marcada para 18h20 com Robert Plant. Comecei a ouvir Led Zeppelin por influência de meu pai que tinha os discos IV e Houses of the Holy e os ouvia com boa frequência. Nem sei que emoção me aguarda quando avistar o gigante no palco. Depois lhe conto.
Por fim, fecho o sábado com o mais talentoso dos "novos" do rock (afinal, não sei se 15 anos de carreira dá para ainda chamar alguém de novo), Jack White. Sempre olhei com atenção para tudo que ele faz desde os tempos do White Stripes. Além de um baita compositor e instrumentista, ele ainda é responsável por resgatar discos e artistas do blues que me são muito caros.
Domingo começo o rock com o show que mais aguardo do dia, o dos mexicanos do Molotov. Conheci o trabalho deles quando estudava Jornalismo na UFG e a mistura de Red Hot Chili Peppers, Rage Against the Machine e latinidades em geral me acachapou. Tenho certeza que será divertidíssimo ouvir Puto e Chinga tu madre ao vivo. Depois vou para o palco onde O Terno se apresentará, que, para mim, é uma das grandes revelações do novo rock brasileiro.
Aí darei aquele rolê para sacar de qual é dos outros palcos até terminar a noite com Billy Corgan e seu Smashing Pumpkins. Quem foi adolescente nos anos 1990 teve bons momentos com o incrível álbum duplo Mellon Collie and the Infinite Sadness. Eu não fui diferente. Sessão nostalgia com certeza de diversão.
E você? Qual seu roteiro para o festival, seja para quem vai assistir ao vivo, seja para quem verá do sofá? Diga aí!