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16.09.2019 11:19 Juliana trinco
Adorei seu texto, me descreveu e, vários momentos. Como é engraçado (ou cômico) ver que aquilo que pensávamos ser algo tão incrivelmente maravilhoso não se passava de apenas algo pequeno (hoje para nos que conhecemos o mundo e culturas e afins). Aproveito o ensejo para fazer uma breve percepção minha que, não sei se todos concordarão mas, penso que também essa memória afetiva que tanto falamos não deixa de ser parecido com aquelas vezes em que depositamos nossa expetativa encima de um produto/serviço muito bom que -por muitas vezes- não temos condições de adquirir e quando, finalmente, conseguimos ter, depois de um tempo - às vezes não muito tempo- perdem totalmente o significado que demos para aquilo. Isso me faz pensar que nossas memórias eram - de certa forma - ingênuas ou singelas - e que com tantos bombardeios de informações e empresas/pessoas dizendo quem você deve ser, o que vc deve comer, acabamos (re)criando um outro tipo de cultura, um outro tipo de personagem pra nossa existência. Personagem esse, que volta - vez ou outra- áquelas memórias afetivas gostosas de relembrar. Apenas de relembrar.
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04.06.2019 21:30 Maria
Nossa! É exatamente isso. Dá até uma tristeza descobrir que nada era como pensávamos! Lembro do sorvete de suco que tinha na sorveteria perto de casa. Eu achava aquilo maravilhoso, uma delícia. Encontrei outro dia uma máquina igual e não pensei duas vezes. Fui experimentar. Que decepção! Minha infância destruída ??
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11.09.2014 14:10 Lêda Monteiro
Estava a procura de um texto sobre memória afetiva, e este me caiu como luva. Recentemente resolvi visitar o sítio onde fui criada e, a cada passo, fui me encolhendo. Tudo era tão menor do que eu me lembrava. O lago imenso era só um poço, o abacateiro não era tão alto... Sem mencionar o sentimento que muda, a emoção de estar ali não é mais a mesma porque você não é mais o mesmo.
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09.06.2014 21:18 Fabiano Wallace
Tem coisas que realmente tem que ficar somente nas lembranças.Ao se ter uma nova perspectiva, perde-se a magia.
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07.11.2013 11:47 Johnnie Lustoza
A mais pura verdade. No meu caso, que escrevo para um blog de cervoturismo ( www.destinocervejeiro.com )e viajo a procura de cervejas, cervejeiros, pubs e etc, minha memória afetiva fica ainda mais comprometida, já que a chance de fazer "melhores amigos", conhecer os "melhores pubs" e a "melhor cidade" a cada gole é grande, mesmo bebendo responsavelmente. Este será um post para ser lembrado toda vez que o coração falar muito alto na hora de escrever. Obrigado
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22.10.2011 04:53 Flávia Cristina
Falou tudo...
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18.10.2011 05:16 Guilherme Santana
Muito claro e limpo o texto. Também entendo que a memória afetiva é pessoal e intransferível. E como o próprio nome diz, deve ser tratada de maneira afetuosa, mas somente na memória. E viva a balinha chita que vendia na cantina do Agostiniano!!!!
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18.10.2011 03:04 Ariene
É bom saber que mais gente compartilha desse idéia. Vivi uma parte da infancia em Fortaleza. Fase muito marcante, porem não tenho coragem de voltar lá. Tenho medo que a memória nova, tome lugar das lembranças. Sei que minha casinha não vai estar mais igual, a rua, a vizinhança... Muito bom o texto Pablo!
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18.10.2011 01:47 Tatiana Mendes
Pablo, adorei o texto!! Mas acredito que para os que vivem só da razão... ele é perfeito! Já para os que vivem entre a razão e a emoção como eu... não é tão fácil assim. Fechar as memórias afetivas num departamento de "acesso exclusivo" dento da cabeça!! A memória afetiva faz parte de nós... o que somos... o que sentimos... ela nos constrói!! Não é fácil deixá-la de lado quando trabalhamos com arte!!! Quando o assunto é GASTRONOMIA, fazemos uso da memória efetiva para se conectar com as pessoas. E assim construímos a nossa identidade como cozinheiros! Outro dia li um texto da chef Roberta Sudbrack e depois tive a oportunidade de assistir um programa de TV no qual ela falava da importância de transportar base emocional para a cozinha! Depois de tantos FOODS... fastfood, slowfood, darkfood, livefood... "nasceu" (ressurgiu) o CONFORTFOOD... aquela comidinha que jamais vamos esquecer e deixar de gostar! Resumindo... MEMORIA AFETIVA + CONFORTFOOD... é igual a COMIDA DE VÓ ou de MÃE!!! rsrsrs Tem quem resista... ou não goste??? Bjos Tati Mendes
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18.10.2011 01:11 matsui
Todo mundo tem memória afetiva. E através dela que podemos relembrar o passado, pelo menos os bons momentos. Adorei a matéria.