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Bia Tahan
Bia Tahan

Jornalista / bia@palavracom.com

Metrópole

Sin perder la ternura jamás

É preciso achar o equilíbrio | 09.04.12 - 12:25
Estamos vivendo uma época com novos modelos de comportamento. As mulheres foram à luta, estão totalmente inseridas no mercado de trabalho, são competentes, conquistaram postos de chefia, ganham cada vez mais. Muitas têm salários muito mais altos que os maridos e são chefes de família.

Dentro desse novo modelo de família, ela ainda acumula as responsabilidades da casa como levar os filhos na escola, pensar no cardápio do almoço, ensinar a funcionária como arrumar a casa, ajudar o caçula com a tarefa, fazer o supermercado.

Ao nosso lado, os maridos ajudam à medida que podem (e que as mulheres permitem), tentando se encaixar nesse novo modelo de homem, o participativo. Aquele que divide as tarefas de casa, ajuda ativamente na criação dos filhos e se envolve n as questões referentes ao lar.

Ainda assim, reclamamos o tempo inteiro que os maridos não ajudam ou ajudam menos do que gostaríamos. Mas será que damos espaço para eles? Será que estamos deixando nossos maridos agirem como maridos ou estamos também pegando para nós o papel masculino?

Tenho a impressão que as mulheres estão se transformando em verdadeiros tratores.  Queremos tudo para agora e se o tempo ou a maneira for diferente da nossa, vamos lá e fazemos. Saímos atropelando quem está na nossa frente, passando por cima, porque não temos paciência de esperar um pouco mais ou simplesmente porque achamos que do nosso jeito é melhor.

Esse comportamento nos cobra um preço alto, o desequilíbrio da relação. De um lado mulheres exaustas e irritadas, do outro, homens perdidos, sem saber como se encaixar nesse novo contexto.

Somos seres diferentes e complementares, homens e mulheres. A inversão de papéis ou pelos menos a mistura deles está criando uma insatisfação gigante nas relações. Talvez seja a hora da gente resgatar nosso lado mulherzinha para que os maridos possam, de fato, tomar o posto de homens da relação.

Comentários

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  • 09.04.2012 10:38 Mariana

    Isso e' muito pessoal, nao e'? Meu marido adora cozinhar, eu nao cozinho. Ele ama ir ao supermercado, eu nem tanto. Por mim, quanto mais coisas ele quiser fazer melhor. E ele esta' feliz assim. Sera' que esses homens nao estao se acomodando tambem e tirando proveito desse "novo contexto"? Se eu fosse o marido e mjnha esposa quisesse fazer tudo, eu deixaria, afinal sobraria mais tempo pra mim.

  • 09.04.2012 09:04 Adriano

    Análise maravilhosa do nosso cotidiano. Se de um lado os homens tiveram que se adaptar e ser mais participativos nas tarefas diárias, de outro falta às mulheres o entendimento de que ninguém produz 100% como queremos ou sabemos. Queremos, sim, fazer parte da solução, mas também gostaríamos de um pouco mais de leveza e aceitação de que os meios podem ser diferentes, desde que o fim seja adequado para os dois.

  • 09.04.2012 02:28 Barbara Cristina Mendes

    Bia querida.. muito obrigada por essa reflexão, pois ainda não tinha pensado no lado deles nessa relação moderna que nós criamos para nos adaptar a este novo conceito de relacionamento que a vida nos trouxe. Belo texto

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