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Histórias da Copa

1950 - Copa do Brasil

O recomeço após 12 anos sem o mundial | 11.04.18 - 07:30 1950 - Copa do Brasil (Foto: Fifa)
Mônica Parreira

Goiânia -
A Copa do Mundo de 1950 foi um recomeço. Após paralisação por 12 anos devido à II Guerra Mundial, o torneio voltou a acontecer nos moldes daquela realizada em 1930: em solo sul-americano e com o Uruguai campeão, para a tristeza dos anfitriões brasileiros.
 
A Alemanha, assim como o Brasil, já havia manifestado o desejo de sediar o torneio desde sua última edição. Acontece que o momento pós-guerra não era propício aos alemães, que retiraram a candidatura. A Copa voltaria a acontecer na América do Sul.
 

 
Ao todo, 32 seleções se inscreveram para as eliminatórias, mas várias delas desistiram. O anfitrião Brasil e a última campeã, Itália, já tinham vagas garantidas. A quarta edição do torneio foi disputada por 13 seleções: Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Iugoslávia, México, Paraguai, Suíça, Suécia e Uruguai.
 
Aqui surgiu a ideia de se construir o Maracanã, atualmente um dos estádios mais famosos do mundo. Arrojado, o projeto visava um estádio com capacidade para nada menos que 155 mil torcedores. Deu certo e, na prática, não pareceu ser um exagero. 
 
O brasileiro correspondeu às expectativas dos organizadores do evento e bateu o recorde de público, com média de 47.511 presentes por partida. Das três últimas edições, apenas o Uruguai chegou perto do número, somando 32.808. Além do Rio de Janeiro, também foram sedes as capitais São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

 A Copa
O início da competição foi meio confuso. A primeira fase contou com seleções divididas em dois grupos de quatro países, um de três e outro que tinha apenas Uruguai e Bolívia. Bom para a Celeste, que goleou o único adversário da fase inicial, por 8 a 0, e avançou no torneio.
 
Na segunda fase, os classificados de cada grupo se enfrentaram para decidir o campeão. No fim das contas, coube ao Brasil e Uruguai decidirem, em noventa minutos, quem ficaria com a taça. Naquele dia, o Brasil encheu o estádio recebeu torcedores confiantes na conquista.
 

Seleção do Uruguai (Foto: site Fifa/Bob Thomas)

A seleção brasileira entrou em campo precisando apenas do empate e ainda abriu o placar com gol de Albino Friaça, no início do segundo tempo. O Uruguai foi atrás do prejuízo e empatou, com Juan Schiaffino.

O silêncio no Maracanã foi geral quando Alcides Ghiggia balançou as redes, aos 34 minutos, sinalizando gol da virada. A conquista ficou conhecida como Maracanazo. É lembrado por todos e lamentado pelos brasileiros até hoje.

 Seleção brasileira
O fato de sediar a Copa não era o único motivo que colocou o Brasil favorito para conquista.

O técnico Flávio Costa tinha um grupo com bons jogadores, considerado imbatível antes da bola rolar. 

E a seleção brasileira fez bonito mesmo. Na estreia, goleou o México por 4 a 0, depois empatou com a Suíça (2 a 2) e venceu a Iugoslávia, por 2 a 0.

Com estádios cheios, o Brasil ainda aplicou duas goleadas históricas: 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 sobre a Espanha. No momento crucial, a equipe verde e amarela foi derrotada pelo Uruguai. A taça do Mundo, que já estava em solo brasileiro, ganhou outro destino.
 
 Curiosidades
- Os 12 anos de paralisação da Copa do Mundo provocou preocupação com a segurança da taça. Segundo a Fifa, durante a guerra o troféu ficou escondido em uma caixa de sapato, debaixo da cama do italiano Ottorino Barassi, vice-presidente da entidade;
 
- Pela primeira vez na história, a Inglaterra participou de uma edição da Copa. Em campo, a seleção inglesa venceu o Chile na estreia, por 2 a 0, e foi eliminada ao perder dois jogos seguidos, para Estados Unidos e Espanha, ambos com placar de 1 a 0;

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