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Renata Falco

Você é confiável?

| 08.10.17 - 14:22
Ainda vivo no tempo em que a confiança é algo inquestionável. Não que eu seja velha ou nova demais, mas, simplesmente, porque creio que ser confiável é uma questão de caráter, de honra, de respeito para comigo mesma e para com o próximo, e que isso não pode ser mudado. Tempo este que não se perde porque ele faz parte de mim, e estar consciente disso é o ponto de partida para que o outro possa me perceber como uma pessoa confiável ou não.
 
Creio em flexibilidade, negociação, alinhamento, ajustes, desde que a confiança não seja questionada. Desde que eu seja honesta com a alteração dos planos e faça todas as considerações com as partes envolvidas. Creio, também, na humildade em assumir que estava errada, desde que haja busca saudável pelo recomeço e não um aprofundar em um processo de vitimização e sofrimento sem fim.
 
Errar faz parte, sofrer faz parte, e isso precisa ser respeitado!
 
A partir do momento em que me conheço, sou capaz de compreender minhas limitações e potenciais. Torno-me capaz de estabelecer direcionadores sobre aquilo que é possível ser seguido e isso diminui, consideravelmente, a possibilidade de adotar alguma escolha errada.
 
O que realmente fará diferença é se fui capaz de pensar, analisar, refletir sobre as decisões antes de executá-las: se me proponho a fazer algo, que seja considerando os prós e contras de cada gesto, bem como as consequências que podem surgir pelas escolhas realizadas: positivas ou negativas.
 
Boa postura na forma de falar, se vestir, andar, olhar, respirar, de olhar “olho no olho” dos presentes no meio em que você se encontra, fará toda a diferença no momento em que alguém for fazer uma análise se você é confiável ou não.
 
Ou seja: ter senso crítico, ser capaz de parar para refletir antes de agir e/ou decidir, pode torná-lo autoconfiante e, então, despertar em outra pessoa o sentimento de que você pode ser uma pessoa confiável.
 
Se você não observa, não reflete e não tem senso crítico, qualquer coisa que te disserem e/ou fizerem para e com você passará a ser verdade absoluta. Neste caso, lamento informar, a culpa é toda sua!
 


*Renata Falco é psicóloga, assessora em comportamento e sócia da Elevare Soluções em Gestão
 

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